junho 12, 2011

Cortinas e revestimentos têxteis

Cortinas e revestimentos têxteis

por Maristela Gorayeb
A decoradora Maristela Gorayeb vai ensinar nesta aula por que é importante vestir as janelas, a escolher os tecidos, quando usar persianas e como usar revestimentos têxteis em paredes e móveis.

Parque do Ibirapuera

O Parque do Ibirapuera foi fundado em 1954 e atualmente é o parque mais visitado de São Paulo. O projeto arquitetônico coube a Oscar Niemeyer e o paisagístico a Roberto Burle Marx. Considerado um dos maiores centros de lazer da cidade, além das pistas de caminhada, o parque conta com ciclovias e 13 quadras iluminadas, tudo integrado à área cultural.

Parque do Ibirapuera
Avenida Pedro Álvares Cabral, s/n, tel. (11) 5573-4180
Moema, São Paulo, SP
Funcionamento: todos os dias, das 5h às 24h
Acesse o site para consultar os mapas das pistas e se informar sobre os eventos que acontecem no parque.

Principais tópicos desta aula

  • As cortinas arrematam a decoração, dão privacidade aos ambientes e filtram a luz criando efeitos luminosos.
  • Tendência: tecidos transparentes, de preferência os de fibra natural, como seda, algodão e linho. Os modelos devem ir do teto ao piso – arrastando-se inclusive pelo chão para realçar seu caimento – e de parede a parede.
  • Quando há pouca área disponível para cortina a melhor solução é usar persianas. Elas podem ter exatamente o tamanho da esquadria e para conseguir um visual mais leve, aposte nas de fibra natural. Persiana e cortina na mesma janela já saiu de moda.
  • Tecidos nas paredes: seda feita em tear manual, linho e tecidos mistos de algodão com seda e de linho com seda. Instalação: os panos precisam ser dublados para evitar que as tramas se deformem. As duas formas mais comuns de ter tecido na parede é colá-lo diretamente na alvenaria ou sobre espuma adaptada num MDF, num efeito de capitonê.
  • Para salas de TV: cortinas de seda de trama fechada, em cor mais forte, ou veludo molhado. Quanto mais franzidas e fartas em pano, melhores serão as condições acústicas.
  • Cortinas estampadas só podem ser usadas em ambientes neutros. Padrões geométricos e florais delicados não cansam com facilidade, portanto são boas escolhas para salas e quartos.

Cortinas e revestimentos têxteis


A decoradora Maristela Gorayeb vai ensinar nesta aula por que é importante vestir as janelas, a escolher os tecidos, quando usar persianas e como usar revestimentos têxteis em paredes e móveis.


Principais tópicos desta aula

  • As cortinas arrematam a decoração, dão privacidade aos ambientes e filtram a luz criando efeitos luminosos.
  • Tendência: tecidos transparentes, de preferência os de fibra natural, como seda, algodão e linho. Os modelos devem ir do teto ao piso – arrastando-se inclusive pelo chão para realçar seu caimento – e de parede a parede.
  • Quando há pouca área disponível para cortina a melhor solução é usar persianas. Elas podem ter exatamente o tamanho da esquadria e para conseguir um visual mais leve, aposte nas de fibra natural. Persiana e cortina na mesma janela já saiu de moda.
  • Tecidos nas paredes: seda feita em tear manual, linho e tecidos mistos de algodão com seda e de linho com seda. Instalação: os panos precisam ser dublados para evitar que as tramas se deformem. As duas formas mais comuns de ter tecido na parede é colá-lo diretamente na alvenaria ou sobre espuma adaptada num MDF, num efeito de capitonê.
  • Para salas de TV: cortinas de seda de trama fechada, em cor mais forte, ou veludo molhado. Quanto mais franzidas e fartas em pano, melhores serão as condições acústicas.
  • Cortinas estampadas só podem ser usadas em ambientes neutros. Padrões geométricos e florais delicados não cansam com facilidade, portanto são boas escolhas para salas e quartos.

Cortinas e revestimentos têxteis

Cortinas e revestimentos têxteis
por Maristela Gorayeb

A grande cortina de linho com seda cobre toda a parede de 4,10 m de comprimento e 2,66 m de altura e se torna o fundo ideal para a coleção de bichos de cerâmica. Translúcido, o tecido vaza a luz da janela criando um cenário que está sempre mudando de tonalidades.

De bandagem de algodão, a cortina se esparrama pelo piso, cerca de 5 cm. Observe como o caimento fica elegante. Tecidos assim precisam ser lavados no mínimo duas vezes antes de serem costurados.

Com o sofá de estilo balinês de madeira de demolição instalado abaixo da janela, sobrou pouco espaço para a cortina. Por isso, a decoradora Maristela Gorayeb optou por uma persiana de fibra natural, que cobre exatamente o vão por onde entra a luz natural.

Um jeito charmoso de renovar o quarto é recorrer ao tecido indiano. Este sari, que confere um ar oriental atualizado à decoração, vai bem sobre uma base de matelassê usada como cabeceira de cama.

A cortina de linho está na justa medida entre simplicidade e sofisticação. O modelo emprega bastante tecido, para dar volume, e uma barra de 50 cm de altura. Projeto dos arquitetos Fernanda Abs e Fred Benedetti.

Foi o impactante veludo cor de vinho da cortina que determinou o rumo da decoração desta sala. Encorpado, o tecido esconde a vista para a casa do vizinho. Quando os moradores desejam deixar o espaço mais iluminado, recolhem a cortina e mantém fechado apenas o forro de gaze de linho. Projeto da designer de interiores Luciana Penna.

Cortina de organza translúcida funciona como uma divisória visual no vão entre as salas de jantar e estar.

A boa iluminação do ambiente torna o rosa da cortina de algodão mais suave. O tecido leve não compromete o espaço e o pouco volume e a instalação próxima do teto criam a percepção de um pé-direito alongado.
Tecido de estampa geométrica veste a parede de cabeceira do quarto. Em preto e branco, o desenho graúdo não cansa o olhar e se harmoniza com a decoração discreta. Projeto do arquiteto Rodrigo Angulo.




Além de ser o arremate perfeito da decoração, as cortinas têm também a função de dar
privacidade, proteger os ambientes do vento e do sol, bem como aquecer o espaço e esconder o visual pouco atraente das esquadrias. Fora isso, elas filtram com graça a luz natural,
provocando interessantes efeitos luminosos, e, quando sopradas pela brisa, protagonizam uma bela dança esvoaçante, muito agradável de ver. Hoje, a tendência sinaliza para os tecidos
transparentes, de preferência os de fibra natural, como a seda, o algodão, o linho e os mistos de seda com algodão e seda com linho. Isto porque são materiais de textura delicada, seu toque traz aconchego, sem falar na gama de cores suaves. A melhor maneira de tirar proveito dessas qualidades é apostar em modelos que
vão do teto ao piso - arrastando-se inclusive pelo chão para realçar seu caimento - e de parede a
parede. Dessa forma, emoldurando janelas ou portas de varanda, a cortina se destaca como
elemento decorativo, que pode substituir com o mesmo sucesso as pinturas especiais.

Saiba por que é importante vestir as janelas
Janelas sobre móveis ou instaladas entre armários oferecem pouca área para cortinas e aí, persianas são sempre a melhor solução.
Elas podem ter exatamente o tamanho da esquadria.
Para conquistar um visual mais leve, aposte nas de fibra natural.
Evite misturar numa mesma janela persiana e cortina. Isso já saiu de moda e o resultado não é bonito.
Quando usar persiana
A boa iluminação do ambiente torna o rosa da cortina de algodão mais suave.
O tecido leve não compromete o espaço e o pouco volume e a instalação próxima do teto criam
a percepção de um pé-direito alongado.
Usar uma textura na parede deixa o ambiente mais atraente e aconchegante. Pode-se optar
por acabamentos à base de tinta ou por um belo revestimento de tecido. Quem prefere o
segundo, tem como escolha a seda feita em tear manual com aparência rústica, o linho e os
tecidos mistos de algodão com seda e de linho com seda, todos gostosos de ver de tocar. Para uma perfeita instalação, é preciso que esses panos sejam dublados, tratamento que reforça as tramas, evitando que elas se deformem durante a aplicação. Na hora de comprar o tecido, pergunte se ele é dublado. Muitas lojas encaminham os cortes para oficinas especializadas e até indicam mão-de-obra adequada. Sim, porque
o bom resultado depende muito do capricho na colocação, o que significa que este é um trabalho que deve ser feito somente por quem sabe.
As duas formas mais comuns de ter tecido na parede é colá-lo diretamente na alvenaria ou sobre espuma adaptada num MDF, num efeito de capitonê. Uma boa dica, é repetir o tecido da parede nos estofados, cortinas e almofadas, apostando, porém, em texturas, cores e estampas diferentes. Se você tem criança
e animais de estimação, evite esse tipo de decoração.
Trata-se de um elemento delicado, sensível a manchas e ranhuras.
No dia-a-dia limpe o painel com espanador e, caso queira retirar alguma nódoa, use um pano úmido com
sabão neutro. Uma vez por mês, é bom eliminar a poeira com o aspirador de pó.
Paredes charmosas
Móveis também ganham vida nova quando forrados de tecidos. Quem tem uma peça antiga e querida pode
revesti-la com o mesmo pano usado na parede, onde ela ficará encostada. Isso vale para itens pequenos, como um bufê, e para grandes, como um guarda-roupa.
O resultado será uma camuflagem divertida e elegante.
Camuflagem chique
Placas de couro prensado e reciclado estão em alta na decoração. Com elas se pode criar
belos painéis em relevo, que sofisticam salas, quartos e halls de entrada.


Aula 5
Cortinas e
revestimentos têxteis




Conforto na sala de TV



Esqueça os pesados e deselegantes blecautes para as janelas dos espaços que têm TV.
Com tecidos mais macios e sofisticados é possível conseguir o escurinho necessário para assistir
sua programação favorita durante o dia.
 Cortinas de seda de trama fechada, numa cor mais forte, ou de veludo molhado são perfeitas nesses ambientes.
Quanto mais franzidas e fartas em pano, melhores serão as condições acústicas que elas trarão à sala.
Outro reforço para aprimorar o som ambiente e garantir aconchego é vestir as paredes com seda rústica natural dublada.
O mesmo material pode ser usado no revestimento dos estofados - opte por almofadas estampadas para acabar com a unidade de tons.








Sobre estampa



Cortinas estampadas só têm passe livre em ambientes
de base neutra. Desenhos em fundo claro combinam
bem com paredes revestidas de seda ou linho lisos
na mesma tonalidade pastel do padrão da cortina.
Mas se você não quer paredes claras, prefira cortinas
com estampas de fundo escuro - os fendis estão entre
os preferidos do momento - e repita essa tonalidade
na alvenaria. Padrões geométricos e florais são boas
opções para salas e quartos, pois não enjoam facilmente




De algodão, a cortina se esparrama pelo piso, cerca de 5 cm. Recomenda-se lavar o tecido duas vezes antes de serem costurados.

queroo

Ícone do cinema
Os fãs da atriz luso-brasileira Carmen Miranda vão gostar do pôster de 60 x 40 cm com a arte do fotógrafo Hyle. Designn Maniaa, R$ 119.


Almofada bordada
Ela é a estrela: Carmen Miranda faz festa com Pato Donald e Zé Carioca no algodão trabalhado com miçangas e paetês. A capa com enchimento mede 30 x 22 cm. ONG Orienta Vida, R$ 75.


Abridor de garrafas
Engane os convidados: o que parece uma simples banana é um acessório de madeira e alumínio com função definida. Depósito Kariri, R$ 15.

Afro-brasileiro
O maracatu é a fonte de inspiração do designer carioca Wagner Campelo neste pôster de 42 x 59,4 cm. Cartazêra, R$ 98.

Revestimento para piso e parede


Parece madeira, mas não é. Este piso na realidade é de material cimentício que reproduz com perfeição desconcertante todos os veios, ranhuras e cores das madeiras. Atérmicas, suas placas também podem ser usadas em áreas externas.

Práticos de instalar e manter, os carpetes de madeira estão entre as opções mais cotadas para pisos. Eles já chegam da fábrica envernizados e basta uma vassoura de pêlo para limpá-los.

Para piso (foto) e parede, o marmoglass é uma solução moderna e atraente. Suas placas grandes – chegam até 3,20 m de comprimento – permitem superfícies homogêneas, de brilho delicado e resistentes a marcas e riscos.

O clássico mármore nunca sai de moda. Nesta sala a opção foi pelo travertino navona bruto. Sua aparência neutra conversa perfeitamente com o mobiliário contemporâneo. Na parede, painel de couro prensado.

Para quem gosta de piso de madeira, mas não quer sujeira na instalação, nem pretende gastar muito, os vinílicos são uma ótima saída. Apesar de vir em mantas, que podem ser aplicadas sobre qualquer contrapiso, eles reproduzem com fidelidade as tábuas corridas.

Placas de couro prensado e reciclado estão em alta na decoração. Com elas se pode criar belos painéis em relevo, nos mais diferentes desenhos, que sofisticam salas, quartos e halls de entrada.

Nesta parede, a madeira de demolição foi instalada de forma que seus veios ficassem alternados, possibilitando um interessante efeito de movimento. Os nichos iluminados reforçam ainda mais a beleza do painel.


A arquiteta Débora Aguiar escolheu palha de seda para vestir a parede principal do living e os nichos da estante. Feito em tear manual, este revestimento vem em grandes extensões (mais de 3 m de largura), permitindo poucas emendas em sua instalação. Dica: palhas claras só devem ser aplicadas em paredes claras, caso contrário ela deixará transparecer o fundo escuro.
Numa única parede, as pinturas especiais emprestam sofisticação e personalidade ao ambiente. Aqui foi escolhido o estuque veneziano, feito com camadas de massa pigmentadas e folhas de prata.





Boas escolhas para a sala



Revestimentos para piso e parede
por Débora Aguiar


De aparência neutra, o que não compromete a decoração, pedras e madeiras são hoje os 
materiais mais usados nos pisos dos espaços nobres da casa. Quem procura visual sofisticado, topa enfrentar uma obra relativamente demorada e não se importa em gastar um pouco mais, os mármores, os limestones e os silestones são as melhores opções. De aparência uniforme, eles conferem leveza e claridade aos espaços, tornando-os belos e agradáveis. Podem vir em grandes placas, que cobrem praticamente todo o chão, ou no tamanho de lajotas ou ladrilhos, com cerca de 60 x 60 cm. Já as madeiras (as mais 
cotadas são a amêndola e o cumarú), chamam a atenção pelo aconchego que proporcionam 
e pelas inúmeras possibilidades de paginação, sejam elas em tábuas, tacos ou em peças de 
demolição. A coqueluche do momento são as madeiras sintéticas, isto é, vinílicos e cimentícios que as imitam com perfeição. Mais fáceis de instalar e de limpar e de custo inferior à madeira natural, os vinílicos, por exemplo, são ideais para casas com crianças e animais de estimação. 
Quanto ao piso cimentício, tratam-se de tábuas, em que é possível escolher o tamanho, a cor, os veios, o grau de rusticidade e a textura lisa ou antiderrapante (perfeita para locais ao ar livre). Vale destacar aqui também os ecológicos pisos de bambu, que podem ser usados inclusive em áreas externas. De valor acessível, o material é vendido em réguas pequenas ou em placas com encaixe macho-e-fêmea.




Boas escolhas para a sala


As palhas estão fazendo o maior sucesso. Instaladas sobre espuma fixada na parede, conferem conforto térmico e acústico aos ambientes. Madeira também é 
outra preferência em alta. Pintada ou em tom natural, ela compõe boiseries, requadros e nichos que, com seus altos e baixos relevos e bem iluminados, valorizam 
bastante a decoração. Outra novidade são as placas de couro prensado e reciclado. Lisas ou texturadas e com desenhos que podem ser encomendados de acordo com o tamanho da superfície, sua instalação à base de cola só requer alvenaria lixada e limpa.
Paredes na moda Parece madeira, mas não é. Este piso na realidade é de material cimentício que reproduz com perfeição desconcertante todos os veios, ranhuras e cores das madeiras. Atérmicas, suas placas também podem ser usadas em áreas externas. Seja qual for a escolha para o piso e paredes do quarto, o importante é priorizar materiais de cores da mesma família, os chamados sobretons. Assim, o resultado sempre será belo e acolhedor. Madeira, mármore e porcelanato (os dois últimos bem mais indicados para regiões de clima quente) estão entre os pisos preferidos. Nestes casos, o uso de tapetes junto à cama e armários é importante, tanto para o conforto dos pés descalços, quanto para amortecer o barulho do salto dos sapatos. Mas ainda há muita gente que não abre mão do carpete, mesmo sabendo dos cuidados redobrados com a limpeza que o revestimento exige - como aspiração e uso 
de produtos especiais para evitar o acúmulo e ácaros. Quanto à espessura, o carpete pode 
ser bastante alto e fofo, com cerca de 70 mm, ou mais rasteiro, com 12 mm, que não deixa 
também de ser agradável de pisar. Para reforçar as qualidades acústicas do material, vale apostar em tapetes e paredes revestidas de tecido ou de palha de seda.


Aconchego e elegância no quarto
Se o desejo é mudar rapidamente o visual do ambiente, nada melhor do que apostar nas tintas para parede. A cor pode contrastar com a decoração, bem como vir como pano de fundo 
sob medida para os quadros, fotos ou espelhos que já se possui. Lisa ou texturizada, a pintura oferece ainda a possibilidade dos acabamentos especiais. Entre estes, destaca-se o estuque 
veneziano, feito com camadas de massa pigmentada e folhas de prata, cobre ou ouro. Outro luxo para as paredes é o tratamento escovado, à base de sobreposição de camadas de tinta,
de preferência em tom de fumaça ou prateado.Para quem tem pressa e bom gosto
Placas de couro prensado e reciclado estão em alta na decoração. Com elas se pode criar 
belos painéis em relevo, que sofisticam salas, quartos e halls de entrada. 




Aula 4
Revestimentos para 
piso e parede



Para cozinhas

e banheiros





Por se tratar de ambientes que pedem limpeza 
pesada diariamente, a dica é apostar em 
materiais práticos, laváveis e resistentes. Dessa 
turma fazem parte os menos porosos e de 
pouca textura, como laminado plástico, pintura 
laqueada e vidro. Mas nada impede de se criar







um ponto de destaque empregando outros tipos 
de revestimento. Na cozinha, por exemplo, podese criar um mosaico atraente usando pastilhas 
de cerâmica, de fibra de coco ou de madeira 
entre os armários superiores e inferiores, com 
iluminação indireta. No banheiro, uma parede 
revestida com os recém-lançados nanoglass ou 
marmoglass (produtos feitos de cristais de vidro, 
pó de mármore e agentes aglutinantes) torna o 
espaço moderno e arrojado.
Para cozinhas
e banheiros
Aquela grelha, as vezes de metal, as vezes de plástico, 
bem no meio do piso do banheiro e da área de serviço, 
por onde escorre a água, está com os dias contados. 
Nas novas obras, os ralos estão sendo substituídos por 
juntas seca-piso, frestas discretas que correm ao longo 
da parede. Sem essa interferência, os pisos podem ser 
contínuos, com menos rejuntes e mais homogêneos. 
Como benefício, os ambientes tornam-se visualmente 
maiores e de fácil manutenção.
Fim dos ralos

Revestimento para piso e parede


Principais tópicos desta aula

Revestimento para piso e parede

Revestimento para piso e parede

por Débora Aguiar
As melhores escolhas para cada ambiente; os mais práticos de instalar e de manter; como harmonizar pisos e paredes.

Principais tópicos desta aula

  • Escolhas para a sua sala: pedras e madeiras são hoje os materiais mais usados nos pisos dos espaços nobres da casa. Mármores, limestones e silestones também são opções para esses espaços, mas são mais caros e a instalação, geralmente, mais demorada.
  • Madeiras sintéticas, ou seja, pisos vinílicos e cimentícios que reproduzem o material com perfeição estão sendo bem aceitos também. A vantagem é o preço, facilidade de limpeza e de instalação.
  • Para paredes, a palha tem feito muito sucesso. Instalada sobre espuma fixada na parede, confere conforto térmico e acústico aos ambientes. Há também placas de couro prensado e reciclado. Para fixar, basta usar cola.
  • Nos quartos, priorize materiais da mesma família de cores para pisos e paredes. O resultado é sempre acolhedor.
  • Se você tem pressa para mudar, o melhor revestimento para paredes é mesmo a pintura. Mas você também pode optar pelos efeitos – estuque veneziano ou escovado.
  • Nas cozinhas e banheiros, ambientes que pedem limpeza pesada diariamente, aposte em matérias práticos, laváveis e resistentes. Dessa turma fazem parte os menos porosos e de pouca textura, como laminado plástico, pintura laqueada e vidro. No banheiro, uma parede revestida com os recém-lançados nanoglass ou marmoglass (produtos feitos de cristais de vidro, pó de mármore e agentes aglutinantes) torna o espaço moderno e arrojado.

Museu da Imagem e do Som (MIS)

O Museu da Imagem e do Som (MIS) foi fundado em 29 de maio de 1970. Aos 40 anos, eles se renova e, com suas atividades garantidas por uma parceria público privada. Seu rico acervo tem mais de 200 mil itens.

Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS)
Avenida Europa, 158, tel. (11) 2117-4777
Jardim Europa, São Paulo, SP
De terça a sábado, das 12h às 22h, domingos e feriados, das 11h às 21h.
Como a programação é extensa, é preciso olhar, no site do Museu, os horários específicos para cada uma delas.

COR


Principais tópicos desta aula

Cores na decoração

Principais tópicos desta aula

Principais tópicos desta aulas

  • Descubra de que cor você gosta. Se estiver muito difícil, abra uma caixa de lápis de cor e retirar os tons por ordem de preferência. Ou, ainda, observe que cores de roupa você mais usa.
  • Definida a paleta preferida, o próximo passo é perceber como essas cores agem nos ambientes. Tonalidades que trazem felicidade devem estar em ambientes onde você recebe os amigos, cores tranquilas podem ir para os quartos, por exemplo.
  • Em ambientes pequenos, prefira bases com tons suaves e discretos. Deixe as nuances vibrantes para os detalhes, como a parede atrás do sofá, a cortina e as almofadas.
  • Reúna amostras de tudo o que comporá a decoração: tecidos, revestimentos de piso e parede, tapetes e móveis (estes podem vir em fotos). Isso facilita prever a harmonia, ou não, do conjunto.
  • Esqueça os preconceitos. O cinza era considerado apagado demais para a decoração, mas ao lado de nuances vibrantes, como rosa, amarelo e roxo, ele provoca um contraste chique e muito atual.
  • A cor dos catálogos de tinta pode ficar diferente quando aplicada na parede. Convém comprar ¼ de galão e testar na superfície que será pintada. Pinte uma amostra de 2 x 2 m- a área de teste está relacionada com nosso campo visual, por isso deve ser respeitada, caso contrário não será fiel com o resultado real.


Cores na decoração

Cores na decoração

por Fábio Galeazzo
Com as preciosas lições que o Fábio Galeazzo vai dar, você encontrará um caminho prático para descobrir que sensações as cores te oferecem. Depois, ele ainda mostrará como combinar os tons e acertar, sempre, para ter uma decoração aconchegante.

Principais tópicos desta aula

  • Descubra de que cor você gosta. Se estiver muito difícil, abra uma caixa de lápis de cor e retirar os tons por ordem de preferência. Ou, ainda, observe que cores de roupa você mais usa.
  • Definida a paleta preferida, o próximo passo é perceber como essas cores agem nos ambientes. Tonalidades que trazem felicidade devem estar em ambientes onde você recebe os amigos, cores tranquilas podem ir para os quartos, por exemplo.
  • Em ambientes pequenos, prefira bases com tons suaves e discretos. Deixe as nuances vibrantes para os detalhes, como a parede atrás do sofá, a cortina e as almofadas.
  • Reúna amostras de tudo o que comporá a decoração: tecidos, revestimentos de piso e parede, tapetes e móveis (estes podem vir em fotos). Isso facilita prever a harmonia, ou não, do conjunto.
  • Esqueça os preconceitos. O cinza era considerado apagado demais para a decoração, mas ao lado de nuances vibrantes, como rosa, amarelo e roxo, ele provoca um contraste chique e muito atual.
  • A cor dos catálogos de tinta pode ficar diferente quando aplicada na parede. Convém comprar ¼ de galão e testar na superfície que será pintada. Pinte uma amostra de 2 x 2 m- a área de teste está relacionada com nosso campo visual, por isso deve ser respeitada, caso contrário não será fiel com o resultado real.


De que cor você mais gosta


A pergunta é fundamental para quem está 
decorando a casa. Ficou em dúvida? A dica 
então é abrir uma caixa de lápis de cor e retirar 
os tons por ordem de preferência. Você também 
pode avaliar suas cores prediletas prestando 
a atenção no quadro que mais lhe agrada, 
bem como naquele lindo tecido antigo ou na 
roupa que mais usa. A tarefa é mais simples do 
que você imaginava, não é msmo? Definida a 
paleta preferida, o próximo passo é descobrir 
como essas cores agem nos ambientes. Isso 
porque há tonalidades que excitam, outras que 
acalmam, alegram ou, ainda, entristecem. Pense 
nisso, pois assim, fica mais fácil definir o melhor 
espaço para elas. Por exemplo, áreas em que se 
recebe, como sala e cozinha, devem ter cores 
que transmitam felicidade, já locais de repouso 
– quarto e cantos de contemplação -, pedem 
tons tranquilizadores. A iluminação do ambiente 
também influencia na decisão. Espaços com 
boa luminosidade podem abusar das nuances 
escuras. Em áreas com pouca incidência de luz o 
predomínio deve ser das cores neutras.


Ambientes pequenos

Cuidado com as cores em espaços reduzidos. Para evitar cansaço 
e irritabilidade, a regra aqui é criar uma base com tons suaves e 
discretos. Deixe as nuances vibrantes para os detalhes, como a 
parede atrás do sofá, a cortina e as almofadas. O ideal é que esses 
elementos tenham matizes de uma única família de cor. Um truque 
para dar amplitude visual é pintar o teto de azul claro e as paredes 
num tom de manteiga. O contraste pode vir nos móveis coloridos.


Composições afinadas

Para não errar na combinação das cores do 
ambiente um bom truque é reunir amostras 
de tudo o que comporá a decoração: tecidos,

revestimentos de piso e parede, tapetes e móveis (estes podem vir em fotos). Isso facilita prever a harmonia do conjunto, seja ele formado por tons da mesma família ou contrastantes. É possível saber se estamos usando cores em excesso ou se tudo está por demais monocromático. Muitas vezes, é nessa hora que se descobre que a melhor solução é pinçar uma tonalidade do estampado do sofá, por exemplo, e repeti-la nos demais elementos. Bem como encomendar uma cor especial para a parede, se for o caso. 






Para chegar à composição de vermelho mandarim, que tem toque alaranjado, com 
jade, Galeazzo buscou referências nos palácios chineses do século 6

a.
Impacto no hall


Eis um espaço pequeno em que é possível abusar 
dos matizes escuros. Por ser uma área de curta 
permanência, roxo, cinza, marrom e outros tons densos 
são bem-vindos. O intuito é causar pânico aos olhos, 
que imediatamente desaparece quando a porta de 
entrada se abre e o espaço é invadido pela claridade da 
sala. A mudança de luminosidade causa uma agradável 
sensação de felicidade aos que chegam da rua.









É de bom tom



Desde que sejam de seu agrado e estejam 
corretamente empregadas, todas as cores 
são bem-vindas na casa. No entanto, algumas 
tonalidades sofrem preconceito e, erroneamente, 
são colocadas de escanteio. Uma delas é o 
cinza, considerado apagado demais para a 
decoração. Pois saiba que ao lado de nuances 
vibrantes, como rosa, amarelo e roxo, ele provoca 
um belo contraste, chique e bastante atual. O 
preto também não é lá muito querido. Outro 
equívoco, pois se trata de um tom que permite 
recursos interessantes e sofisticados. Uma 
única parede pintada nessa tonalidade confere 
personalidade ao ambiente. Para destacá-la, 
use apenas um quadro ou uma bela fotografia 
em preto-e-branco e ilumine com pontos de luz 
sobre a obra. Outro desafeto é o azul, mas que, 
graças a moda, vem rompendo a resistência. 
Na decoração contemporânea ele chega em 
tons de turquesa e índigo, mais fechados e com 
um certo ar gasto, assim como aquela velha e 
desbotada calça jeans. Também são charmosos 
os chamados azuis-pink, que criam uma parceria 
refinada com os rosas apagados. Já o branco, 
todo mundo gosta, mas pouca gente sabe que, 
quando usado em excesso, intensifica demais a 
luminosidade do ambiente, provocando sensação 
de desconforto. O correto é contrabalançar a 
decoração com pinceladas de off-white, também 
conhecido por branco sujo. 
É de bom tom
A cor dos catálogos de tinta pode ficar diferente quando 
aplicada na parede. Convém comprar ¼ de galão e 
testar na superfície que será pintada. Pinte uma amostra 
de 2 x 2 m, dando todas as demãos recomendadas pelo 
fabricante e esperando a secagem entre elas. A área de 
teste está relacionada com nosso campo visual, por isso 
deve ser respeitada, caso contrário não será fiel com o 
resultado real. Espere a tinta secar e confira se a cor lhe 
agrada tanto na iluminação natural, quanto na artificial. 
Teste de cor
Móveis anos 1950, forrados de tecido de 
tons serenos, entram na vibração de hoje 
graças ao amarelo estridente da parede. As 
cores desta sala ganham nuances diferentes 
conforme a iluminação.

Reportagem Maria Helena Pugliesi 



O hall de entrada é valorizado pela pintura num tom de roxo. Espaços de passagem, em que se permanece pouco tempo, são os únicos ambientes pequenos que permitem exageros de cores escuras.
Grandes aberturas inundam a sala de luz natural. Branco na parede tornaria o ambiente extremamente luminoso, incomodando o olhar. Por isso, o designer de interiores Fábio Galeazzo pintou a alvenaria de off-white, que não deixa de ser branco, mas vem numa nuance tonalizada.
Observe como nesta sala as cores dialogam. Os tons do sofá desenhado por Fábio Galeazzo saíram todos da estampa do tapete.
Os tons claros das paredes (palha de seda junto à cama e tinta verde-água onde fica a janela) deram passe livre aos acessórios coloridos, como colcha, almofadas e poltrona.
Para quem se sente inseguro em escolher cores vibrantes na decoração, seguir pela cartela dos beges e terrosos pode ser um bom caminho. Aqui, apenas tons pastel garantem o aconchego.
Móveis anos 1950, forrados de tecido de tons serenos, entram na vibração de hoje graças ao amarelo estridente da parede. As cores desta sala ganham nuances diferentes conforme a iluminação.
As tiras de bambu que vestem a parede criam um pano de fundo neutro e atraente para os quadros e tecidos onde predominam as cores branca e vermelha.
Uma única e grande pitada de cor dá energia e modernidade à sala. A estante de TV com prateleiras brancas e fechamentos de sucupira rústica ganhou um brilhante painel laqueado de amarelo. Suspenso do piso, mesmo com cor tão viva, o móvel não sobrecarrega visualmente o espaço.

O jogo de cores deste living partiu da pintura a óleo feita nos fragmentos da parede original. Para chegar à composição de vermelho-mandarim, que tem um toque alaranjado, com jade, um tipo de azul-esverdeado, Galeazzo buscou referências nos palácios chineses do século 6.